domingo, 17 de junho de 2012

1808: a chegada da Família Real ao Brasil


Em 1808, ocorreu um fato único na História: a transferência de um governo metropolitano europeu para sua colonia. Por 14 anos, a cidade do Rio de Janeiro se transformou na sede do império português, mudando os rumos do processo político, cultural e econômico do Brasil.

Portugal luta para sobreviver
     Nos primeiros anos do seculo XIX, Portugal era um Estado atrasado em relação às grandes potências europeias. O país tentava manter sua independência e a integridade de seu vasto império colonial em meio à guerra que opunha França e Inglaterra. Os franceses pressionavam a Coroa portuguesa para que aderisse ao Bloqueio Continental imposto por Napoleão Bonaparte, ou seja, que fechasse seus portos aos navios ingleses. A Inglaterra, com quem Portugal mantinha uma tradicional aliança, exigia que lisboa ignorasse as ameaças de Napoleão e liberasse o comércio colonial aos navios ingleses.
     Para Portugal, o eficiente exército francês representava uma ameaça real de invasão ao seu territorio, enquanto a poderosa marinha inglesa ameaçava a integridade de seu império colonial, incluindo a mais rica e lucrativa das colônias, o Brasil.
Em meados de 1807, Napoleão deu um ultimato ao governante português, o príncipe regente Dom João: ou Portugal aumentava sua participação na liga anti-inglesa ou o reino seria invadido.
     Entre ver o reino invadido ou perder as colônias, a Coroa portuguesa optou por salvar o império, aliando-se aos ingleses. Napoleão cumpriu a ameaça de invadir Portugal. Incapaz de resistir ao invasor, e antes que as tropas francesas ocupassem Lisboa, Dom João fugiu de Portugal, transferindo a Corte para o Brasil.
Chegada da Família Real de Portugal. Óleo sobre tela de Geoff Hunt, 1999. Royal Society of Marine Artists. Coleção particular.

     Para que você possa compreender melhor visite o site abaixo. É um especial elaborado por Laurentino Gomes jornalista e autor dos livros 1808, sobre a fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, e 1822, sobre a Independência do Brasil.


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