sábado, 26 de novembro de 2011

Neymar talento nos pés, onde está o seu talento?

      O jogador Neymar possui um dos mais invejáveis caches já pago a um jogador de futebol; nada contra; entretanto não terminou seus estudos, por isso, resolvi postar para vocês uma reportagem que os auxiliará nos seus estudos independente da série que você esteja cursando; a reportagem foi publicada pela revista NOVA escola da editora Abril / Novembro 2011.

      Seguem quatro dos cinco procedimentos metodológicos e fáceis de praticar que foram validados por especialistas, com o objetivo de ajudar aos alunos como compreender os conteúdos de várias disciplinas.
(Parte deste texto é de autoria de Fernanda Salla).


      "Com a entrada do ultimo bimestre do ano, muitos alunos começam a correr atrás do prejuízo para evitar que as notas afundem no vermelho. Munidos de livros e cadernos, precisam "rachar" para as provas, muitas vezes usando a decoreba como método de estudo. Porém essa não é a melhor maneira de ativar o conteúdo visto ou aprender aquele que ficou mal compreendido. Há estratégias que ajudam não só na hora do aperto mas também durante todo o processo educacional...."
      "Aprender procedimentos de estudo é tão importante quanto o conhecimento conceitual para o desenvolvimento cognitivo."

1ª Dica:   ELEGER INFORMAÇÕES

      "Oque é Procedimento de leitura que consiste em grifar (marcar, sublinhar) um número reduzido de passagens do texto com o objetivo de ressaltar as informações que melhor sintetizam seu conteúdo.
      Como Trabalhar Alem de ser uma estratégia de estudo por si só, eleger as informações principais em um texto muitas vezes é a primeira fase para estudar utilizando outros procedimentos, como elaborar resumos e esquemas. Sublinhar pressupõe saber salecionar e suprimir informações. O leitor deve ressaltar os dados essenciais para a compreensão do texto e omitir os secundários ou irrelevantes. Enquanto ainda não têm segurança nessa atividade, você pode usar lápis, em vez de marca-texto - assim é possível apagar e refazer o destaque após a discussão coletiva. Um procedimento interessante é anotar nas laterais do texto, apontando ideias relacionadas ao que foi grifado. Dessa forma, fica mais fácil estudar o conteúdo depois..."

2ª Dica: RESUMIR

    "Oque é Procedimento de leitura para organizar informações e facilitar a compreensão do conteúdo, elegendo os aspectos mais relevantes. Permiti articular os comportamentos leitores e escritores em situação de estudo."

      "Como trabalhar Os desafios são: ler, entender, selecionar e organizar os dados por escrito. Como não deixa de ser um gênero textual, deve obedecer a regras de sintaxe e manter a coesão entre as frases. Segundo a pesquisadora Delia Lerner, o processo de resumir implica lançar mão de algumas estratégias, dentre elas, a supressão, a generalização e a construção. Na hora de elaborar as informações importantes, o foco deve ser as que são essenciais para a compreensão do texto como um todo. Uma dica é dispensar exemplos ou outros dados secundários, usados apenas para validar as informações do autor. Como o novo texto produzido deve ser uma versão enxuta do original, a generalização ajuda a agrupar conceitos semelhantes. Já a construção reorganiza o conteúdo por meio da elaboração de uma ideia central...."


3ª Dica: TOMAR NOTAS

      "Oque é Fazer anotações das informações consideradas importantes durante uma aula, palestra ou apresentação oral para retomar posteriormente o conteúdo ouvido e visto.

      Como Trabalhar Assim como o leitor formula hipóteses quando lê, o ouvinte presta atenção, antecipa o que será dito e busca respostas para os problemas. Para isso, porém, é imprescindivel saber algo sobre o assunto ou que ele esteja vinculado a conteúdos já vistos em sala... A rapidez ao anotar faz parte do procedimento, por isso apresente abreviações que você usa para ser mais ágil na escrita e mecanismos para destacar conceitos..."


4ª Dica: REVER CÁLCULOS

        "Oque é resolver problemas, analisá-los, construir estratégias matemáticas, comunicá-las com outras, identificar as questões e refletir sobre esse processo. Para isso você deve ter consciência sobre o que ainda não foi compreendido.

      Como Trabalhar Dentre as áreas de ensino, a Matemática tem uma particularidade: ela se estuda lendo, escrevendo e, em grande parte, resolvendo cálculos. "O desafio para o professor é assumir a responsabilidade não só de desenvolver atividades para que os alunos estudem e aprendam em sala de aula mas também fornecer elementos para que possam continuar estudando fora dela", diz Héctor Ponce, no artigo Escribir Genera (Más) Conocimientos.
      Cabe ao professor orientar sobre o que é importante anotar. Dessa forma, "o caderno pode ser um recurso que permite olhar para trás, voltar sobre o que foi feito para convertê-lo em fonte de consulta após várias aulas", coloca Ponce. Ele sugere que os alunos façam um índice do caderno, contendo os temas, o período em que foram trabalhados e os capítulos do livro relacionados a eles."

Atenção! Todos os créditos destas informações aqui postadas são merecidamente devidos a revista NOVA escola, editora Abril, edição 247 - Novembro 2011

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Árabes X Judeus, um conflito histórico.

Atendendo ao pedido do colega Bruno Santos posto aqui uma reportagem divulgada pelo jornal O GIRASSOL em 25/07/2008

      Cararíssimo Bruno, o conflito entre judeus e árabes é milenar, o mesmo advem antes da Era de Jesus Cristo, alguns estudiosos alertam para a disputa entre os dois béns mais preciosos para os povos do Oriente; a água e o petróleo, porém existem vários outros aspectos que não devem e nem podem ficar de fora de uma analise tão complexa, espero que o material possa lhe ser útil.
     
    

Arafat e Sharon: ícones dos conflitos

"O conflito entre árabes e judeus tem origem histórica. No Corão, livro sagrado dos muçulmanos, os israelenses são definidos como elementos minoritários e como um povo no qual não se deve confiar e que precisa ser mantido sobre domínio.
A disputa pela Palestina entre os dois povos tem suas raízes na Antiguidade. A presença judaica na Palestina remonta ao segundo milênio antes de Cristo. Em 635, durante a expansão islâmica, a região da Palestina foi ocupada pelos árabes.
No início da Idade Média, a Palestina pertencia ao Império Romano e era habitada, em sua maioria, por cristãos. Somente no século VII que a região foi conquistada pelos muçulmanos e, durante os séculos seguintes, o controle da Palestina oscilou entre diferentes grupos até a incorporação da região pelo Império Otomano. Este último começou a se formar no século XII e chegou a ocupar terras na Síria, Egito, Argélia, Bulgária, Sérvia, partes da Grécia, da Hungria, do Irã e da Arábia, além da Turquia.
      No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu e dedicava-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros. Com o desenvolvimento das burguesias nacionais e da Revolução Industrial, no entanto, os judeus foram responsabilizados pelo desemprego em massa e pela concorrência com as classes dominantes. A partir daí, foram confinados a guetos, sofreram várias perseguições e massacres. O resultado disso foi a emigração para a Europa Ocidental.
      Esta situação levou o jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, a criar o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. Este povo começou a colonizar o país e, em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial.
      Depois da 1ª Guerra Mundial, os países europeus, de olho no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Em 1918, a Inglaterra ficou responsável pela Palestina. Um ano antes, o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Lord Balfour, apoiou a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que os ingleses haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região.
      Acreditando nas promessas de Balfour, milhares de judeus foram para a Palestina, compraram terras e se estabeleceram em núcleos cada vez maiores. Neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam os judeus conquistarem boa parte das terras boas para o cultivo.
      Os judeus criaram um exército clandestino (Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos. Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã -, a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo.
       Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe. Bases e instalações inglesas foram atacadas e judeus foram assassinados. A Inglaterra esmagou a rebelião e armou 14 mil colonos judeus para que pudessem defender suas colônias.
      Pouco tempo depois, a Grã-Bretanha tentou controlar a emigração judaica para a área e, desta vez, os judeus atacaram os ingleses. Em 1946, o quartel-general dos britânicos foi dinamitado e 91 pessoas morreram.  
      Apesar destes ataques, os judeus conseguiram apoio internacional devido ao Holocausto, que exterminou mais de 6 milhões de judeus. Desde então, os Estados Unidos passaram a pressionar a Inglaterra para liberar a imigração judaica para a Palestina.  
      Em 1948, os ingleses deixaram a administração da região para a Organização das Nações Unidas que, sob o comando do presidente norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas metades. Os palestinos, que somavam 1.300.00 habitantes, ficaram com 11.500 km2 e os judeus, que eram 700.000, ficaram com um território maior (14.500 km2), apesar de serem em número menor.
      Os judeus transformaram suas terras áridas em produtivas, já que era uma sociedade moderna e ligada ao Ocidente, aumentando ainda mais as diferenças econômicas entre judeus e árabes, que sempre tiveram uma filosofia fundamentalista e totalmente contrária ao Ocidente.
      Neste mesmo ano, o líder sionista David Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel. Os palestinos reagiram atacando Jerusalém que, segundo a ONU, deveria ser uma área livre.  
      Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos entre israelenses e palestinos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas."


P.S.  Bruno, segui a bibliografia de um livro que é indispensável para a compreenção deste conflito:
BRENER, Jayme, 1960 - As guerras entre Israel e os árabes, - São Paulo: Scipione, 1997, - (Opinião e Debate).

domingo, 6 de novembro de 2011

Filme e livro ajudam a entender a Primeira Guerra Mundial

                           DICA PARA FINAL DE SEMANA

No filme O Último Batalhão e no livro Até o Último Homem narram ação de soldados dos Estados Unidos e os primeiros combates aéreos da História.

Ataque de tropas francesas a uma posição alemã na província de Champagne (nordeste da França), em 1917.


      Interessados em conhecer melhor os eventos e motivações da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) encontram no filme O Último Batalhão (2001) um retrato da intervenção dos Estados Unidos no conflito. Dirigido por Russell Mulcahy, o longa metragem conta a história de soldados norte-americanos que, enviados em missão suicida, ficam completamente cercados pelos inimigos alemães.
Outra opção é o livro Até o último Homem, escrito pelo americano Jeff Shaara. A obra reproduz fielmente os primeiros momentos da Primeira Guerra, relatando o dia a dia das trincheiras e os primeiros combates aéreos da História - pois essa foi a primeira guerra a usar aviões.




FILME: O Último Batalhão (EUA, 2001)
Retrata a incursão do batahlão comandado pelo major Charles White Whittlesey - que, na verdade, é advogado e não possui carreira militar. Em 1918, o grupo parte com a missão de tomar o controle do terminal ferroviário de Sedan, no norte da França, para romper a rede de distribuição de suprimentos dos alemães.
O escalão superior do exército admite o alto risco da operação e se conforma em perder muitos homens. Indignado, Whittlesey classifica a missão como suicida, mas, antes de partir, recebe garantia de que seus homens serão apoiados por tropas francesas...




LIVRO: Até o Último Homem (Jeff Shaara - 924 págs., R$ 99,00)
      A introdução do livro apresenta a biografia das personagens retratadas na obra. Superada esta parte inicial, a narrativa desenvove-se crusando a realidade com poucas passagens fictícias. Focados na história de pessoas, os capítulos são, inicialmente, divididos por personagens - como General Jhon Peshing, o "Jaqueta Negra", os pilotos americanos da esquadrilha Lafayette e o lendário Barão Manfred von Richthofen, o "Barão Vermelho". Posteriormente, o texto mistura os personagens, mostrando o conflito pela perspectiva de quem o vivenciou...